A economia brasileira vem passando por importantes ajustes em 2025, e um dos indicadores mais comentados do momento é a taxa Selic, que voltou a subir. Para quem investe ou pensa em investir, essa mudança tem impacto direto em diversos produtos financeiros, especialmente na renda fixa e no CDI — índice que serve de referência para aplicações como CDBs, LCIs, fundos DI e até contas digitais como a do Nubank.
Atualmente, a taxa Selic está em 14,25% ao ano, conforme definido pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na última reunião realizada em março de 2025. Essa taxa é o principal instrumento utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação no Brasil. Quando a inflação ameaça sair da meta, o aumento da Selic torna o crédito mais caro, desestimula o consumo e ajuda a conter a alta dos preços. Com esse movimento, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário) também sofre influência direta e acompanha de perto os ajustes na Selic. Em abril de 2025, o CDI está em 14,15% ao ano, servindo como referência para diversos investimentos de renda fixa, como CDBs, LCIs, fundos DI e contas digitais como a do Nubank. Com essas taxas em patamares elevados, aplicações atreladas ao CDI se tornam mais atrativas, principalmente para investidores com perfil conservador ou que buscam segurança e rentabilidade real acima da inflação
Com a Selic em alta, surgem dúvidas importantes: como isso afeta o CDI? Quais investimentos se tornam mais atrativos? Vale a pena manter ações como BBAS3 ou investir via plataformas como Clear Investimentos ou XP?
Neste artigo, vamos explicar de forma clara e objetiva o que está acontecendo com a Selic, como isso influencia o CDI e como você pode adaptar sua estratégia de investimentos em 2025.
O Que é a Selic e Por Que Ela Está em Alta?
A Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela influencia diretamente todas as demais taxas de juros do mercado, como os empréstimos bancários e os rendimentos dos investimentos em renda fixa.
Em 2025, o Banco Central optou por aumentar a Selic como forma de controlar a inflação, que voltou a subir com força devido a fatores como alta do dólar, aumento no preço dos alimentos e combustíveis, e incertezas fiscais. Com a Selic mais alta, o crédito fica mais caro, o consumo tende a cair, e a inflação pode ser controlada.
Entendendo o CDI e Sua Relação com a Selic
O CDI (Certificado de Depósito Interbancário) é uma taxa usada entre bancos para empréstimos de curtíssimo prazo. Ele é muito próximo da Selic, geralmente com uma diferença mínima.
Por isso, quando a Selic sobe, o CDI também sobe. Isso impacta diretamente aplicações financeiras que rendem um percentual do CDI, como:
- CDBs e LCIs de bancos como BTG Pactual;
- Fundos de renda fixa;
- Contas digitais como a do Nubank, que rende 100% do CDI;
- Tesouro Selic.
Assim, em um cenário de Selic elevada, investimentos atrelados ao CDI tornam-se mais atrativos, especialmente para perfis mais conservadores.
Impactos da Alta da Selic nos Seus Investimentos
1. Renda Fixa Ganha Protagonismo
Com o CDI mais alto, os produtos de renda fixa passam a oferecer rentabilidade real maior, mesmo com a inflação. Um CDB pagando 110% do CDI, por exemplo, pode render mais do que muitas aplicações em renda variável no curto prazo.
Plataformas como Clear Investimentos, XP Investimentos e o próprio BTG Pactual estão oferecendo boas oportunidades em renda fixa. Para aproveitar, é possível abrir uma conta XP em poucos minutos e começar a montar uma carteira mais protegida.
2. Tesouro Selic: Segurança com Rentabilidade
O Tesouro Selic é o investimento mais seguro do Brasil. Com a Selic em alta, seu rendimento fica mais atrativo. É ideal para quem quer montar uma reserva de emergência ou fugir da poupança — que, mesmo com a Selic subindo, continua rendendo pouco.
3. Ações Sofrem no Curto Prazo, Mas Geram Oportunidades
A alta dos juros costuma afetar negativamente o mercado de ações, já que empresas tendem a investir menos, o crédito fica mais caro e o consumo desacelera.
No entanto, nem todas as ações reagem da mesma forma. Bancos como o Banco do Brasil (BBAS3) ou o próprio BTG Pactual costumam se beneficiar de juros altos, já que ganham mais com empréstimos e aplicações.
Além disso, ações de empresas sólidas e bem avaliadas tendem a oferecer boas oportunidades de entrada para investidores de longo prazo.
Nubank e o CDI: Vale a Pena Deixar Dinheiro na Conta?
O Nubank oferece rendimento automático de 100% do CDI para valores que ficam na conta por mais de 30 dias. Em um cenário de CDI elevado, essa é uma boa alternativa para quem quer liquidez diária e rendimento superior à poupança.
Ainda assim, existem CDBs de liquidez diária com percentuais maiores do CDI, disponíveis em corretoras como Clear, BTG e XP. A dica é sempre comparar taxas e condições, buscando aliar segurança, liquidez e rendimento.
Dica Extra: Diversifique e Reavalie Sua Carteira
Com o cenário atual, vale a pena reavaliar sua carteira de investimentos. Talvez seja o momento de:
- Reduzir exposição em renda variável de alto risco;
- Aumentar posições em renda fixa atrelada ao CDI ou IPCA;
- Buscar ações resilientes como BBAS3 ou ativos ligados ao setor bancário;
- Aproveitar plataformas confiáveis como a Clear Investimentos ou abrir conta na XP para ter mais opções e ferramentas de análise.
A alta da Selic em 2025 representa um momento de ajuste na economia, mas também uma grande oportunidade para quem sabe onde investir. Com o CDI acompanhando esse movimento, a renda fixa volta ao radar como uma alternativa segura e rentável, especialmente para perfis conservadores ou moderados.
Para o investidor informado, é hora de acompanhar os movimentos do mercado, diversificar a carteira e buscar boas oportunidades, seja em renda fixa, ações sólidas como BBAS3, ou até mesmo em contas digitais que rendem 100% do CDI, como o Nubank.
Fique atento, estude bem suas opções e, se necessário, consulte um especialista ou utilize simuladores de investimento em plataformas como XP ou BTG. O importante é manter-se atualizado e tomar decisões baseadas em informação de qualidade — como você encontra aqui no Fato Real.